Se Max Mosley não resisitir ao escândalo sexual em que se envolveu e seja destituído da presidência da FIA, o francês Jean Todt, ex-chefe da Ferrari, seria o favorito para assumir o cargo. Porém, ele não é unanimidade entre as equipes da Fórmula-1, como aponta o GloboEsporte.com. A Williams rejeita a escolha do francês, justamente por suas ligações passadas com a escuderia de Maranello.

Em junho, uma votação será realizada entre membros da FIA para decidir o futuro de Mosley na entidade. Ele deseja permanecer. Ao mesmo tempo, de acordo com reportagens da BBC e do jornal The Times, Bernie Ecclestone, o responsável pelos interesses comerciais da categoria, tentou fazer os chefes de equipe assinarem em Barcelona, de forma sigilosa, um documento conjunto de reprimenda à postura de Mosley.

Bernie nega que tenha agido contra o antigo aliado, mas comenta-se que a Ferrari teria melado o acordo ao posicionar-se contra a assinatura. O motivo são as ligações que mantém até hoje com Todt, uma vez que o francês é membro do conselho da fábrica italiana.