O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) ficou 1,8% mais caro hoje e fechou o pregão a um preço histórico de US$ 113,79. Durante o dia, o enfraquecimento do dólar direcionou o interesse dos investidores por matérias-primas negociadas em dólares, como é o caso do petróleo. No fim da sessão regular no pregão da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo WTI para maio somavam US$ 2,03 ao preço anterior e estabeleciam um novo recorde no fechamento do mercado nova-iorquino.

Pouco antes do fechamento, o valor do petróleo WTI subiu até ficar apenas US$ 0,01 abaixo dos US$ 114 por barril. O preço dos combustíveis também se movimentou hoje com uma firme tendência de alta e os contratos da gasolina também foram negociados em níveis nunca vistos no mercado nova-iorquino.

Os contratos de gasolina para entrega em maio subiram US$ 0,06 e finalizaram o dia a US$ 2,8810 o galão (3,78 litros), após tocar um recorde histórico de US$ 2,89. Os contratos do gasóleo de calefação para esse mês terminaram a US$ 3,2739 o galão, cerca de US$ 0,07 a mais que ontem.

O gás natural para entrega em maio subiu US$ 0,15 em relação ao preço anterior e concluiu a sessão a US$ 10,20 por mil pés cúbicos.

O petróleo do Texas prolongou hoje a escalada de alta que já tinha protagonizado no pregão anterior e esteve a ponto de tocar os US$ 114. Notícias do México, que mencionavam o fechamento de alguns terminais de exportação de petróleo por causa de problemas meteorológicos, também pesaram no ânimo dos operadores, ao aguçar a inquietação em torno dos envios de petróleo e combustíveis desde esse país para o mercado americano.

O México é o terceiro maior abastecedor de petróleo e produtos derivados aos EUA, depois do Canadá e da Arábia Saudita.