O árbitro Paulo César de Oliveira dividiu as atenções com os jogadores de Palmeiras e São Paulo depois do clássico deste domingo, no estádio do Morumbi, na capital paulista. Assim que apitou o final do jogo, que terminou com a vitória da equipe de Muricy Ramalho por 2 a 1, o juiz explicou que não considerou falta de Adriano no lance do primeiro gol dos donos da casa.

– Nossa interpretação foi de jogada normal. Nós só punimos quando há a intenção e, na nossa visão, não houve intenção – explicou o árbitro.

Aos 11 minutos do primeiro tempo, depois de cruzamento de Jorge Wagner, o atacante Adriano tocou com a mão na bola para estufar as redes do goleiro Marcos. Depois de esclarecer que considerou o lance involuntário, Paulo César de Oliveira saiu em defesa da assistente Maria Eliza Barbosa, que estava posicionada no lado do campo em que aconteceu o polêmico lance e foi bastante cobrada pelos palmeirenses.

– Ela é uma assistente experiente, do quadro internacional. Foi designada para este jogo pela competência e pelo bom campeonato que fez. Vamos tirar as lições positiva e negativa do jogo e ela tem nossa confiança – acrescentou o árbitro.