| 07/04/2008 10h38min
O mercado de ações dá seqüência nesta segunda-feira ao bom humor que prevaleceu durante a semana passada, período que correspondeu ao melhor desempenho das bolsas globais em dois meses e permitiu que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, tivesse uma valorização de 6,6%, terminando a sexta-feira na marca dos 64.446 pontos. A expectativa para o dia é de que os investidores estrangeiros continuem presentes na ponta compradora, impulsionando novas altas no mercado local.
Às 10h30min, o Ibovespa subia 1,12% e retomava o nível dos 65 mil pontos, a 65.174 pontos. No mesmo horário, nos Estados Unidos, os índices futuros em Wall Street operavam em alta: o futuro do Nasdaq-100 subia 0,56% e o S&P 500, 0,71%. A alta nas bolsas de Nova York é estimulada pela notícia de que a empresa americana de crédito hipotecário Washington Mutual está prestes a receber uma injeção de US$ 5 bilhões, o que fez crescer as especulações de que as companhias de serviços financeiros mais
atingidas pela
crise das hipotecas de segunda linha (subprime) estão no caminho da recuperação de sua solidez financeira.
Na Europa, os ganhos aproximam-se de 1%, influenciados pelas ações das mineradoras, que são favorecidas pelas declarações do banco de investimento Goldman Sachs, de que os metais e o setor de mineração estão atraentes, ante uma visão neutra adotada anteriormente. Segundo o banco, a atividade deve permanecer elevada em 2009, num ambiente de estreita oferta e alta dos preços dos metais básicos e do minério de ferro.
Mercado doméstico
A alta dos metais e do petróleo também deve produzir efeito positivo nos negócios, especialmente nas ações de primeira linha (blue chips) Vale e Petrobras, que na semana que passou comandaram a recuperação da Bovespa. Às 10h12min, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da estatal petrolífera subiam 1,83% e 1,47%, respectivamente. E as ações ON e preferenciais classe A (PNA) da
Vale tinham ganhos de 1,10% e 1,29%,
respectivamente.
Hoje, foi aberta pela empresa de celulose Aracruz a temporada de balanços do primeiro trimestre deste ano. O lucro da Aracruz caiu 40% entre janeiro e março de 2008, para R$ 167,9 milhões, conforme os padrões contábeis brasileiros (BR GAAP). O resultado ficou pior do que o esperado pelos analistas de mercado, que esperavam queda de 23,6% nos lucros na comparação com igual período do ano anterior, para R$ 212,6 milhões. Às 10h11min, as ações preferenciais classe B (PNB) da Aracruz tinham leve alta de 0,08%.
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