| 27/03/2008 10h43min
Após quatro pregões seguidos de alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a mostrar disposição de continuar subindo, aproveitando o clima externo mais ameno. Às 10h11min, o índice Bovespa, que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa paulista, subia 1,28% a 62.199 pontos, na pontuação máxima do dia até este horário.
Como hoje não há tantas notícias corporativas igual ao ocorrido ontem, que permitiram à Bovespa andar com as próprias pernas, o mais provável é que o mercado doméstico fique mais atrelado ao que acontece no mercado internacional, onde o tom dos negócios é positivo. Em Nova York, os índices futuros de ações apresentavam variação positiva esta manhã, reagindo à última revisão do Produto Interno Bruto (PIB) americano referente ao quarto trimestre do ano passado. Às 10h14, o índice futuro do Nasdaq-100 subia 0,17% e o futuro do S&P 500 avançava 0,72%.
A economia dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 0,6% no quarto
trimestre do ano passado, como
esperavam os economistas. No terceiro trimestre de 2007, o PIB americano registrou expansão de 4,9%. Além disso, o índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 3,9% no quarto trimestre de 2007, dado revisado em baixa da avaliação anterior de alta de 4,1%. No terceiro trimestre do ano passado, o índice havia subido 1,8%.
A Bolsa segue impulsionada hoje também pela continuidade do movimento ascendente das matérias-primas (commodities) no exterior. Em Londres, o cobre subia 2,2% e o alumínio e o níquel avançavam mais de 1%. Desde segunda-feira (dia 24), as ações preferenciais classe A (PNA) da Vale vem subindo com firmeza, tendo acumulado até ontem (R$ 49,75) valorização de 12,55%, reduzindo a apenas 0,22% a perda no mês de março. No ano, Vale PNA registra desvalorização de 1,97%. Às 10h16, as ações PNA da mineradora subiam 2,11% a R$ 50,80.
Outro papel de segunda linha, o da Petrobras, que ontem subiu mais de 1%, puxada pela alta
forte do petróleo, deve
acompanhar mais uma vez o comportamento dos preços da commodity no mercado internacional, que operam em baixa. Todavia, às 10h17, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da estatal petrolífera subiam 0,83% e 1,01%, respectivamente, a R$ 91,25 e R$ 75,66. Em contrapartida, no mesmo horário, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo tipo WTI com vencimento em maio caía 0,25% a US$ 105,64 o barril.
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