| 25/03/2008 07h07min
A última rodada dessa fase, amanhã, em dois horários, às 19h30min e às 21h30min, serve apenas para fechar a nominata dos classificados para as quartas-de-final. E, naturalmente, os adversários de Grêmio e Inter na primeira etapa do mata-mata. O time de Celso Roth tem o melhor retrospecto geral, e o de Abel Braga está logo atrás. Devem decidir o título salvo um contratempo desse percurso final. Por isso, esvaziou-se de interesse a última rodada. Quatro dos seis semifinalistas já são conhecidos, Grêmio, Inter, Inter-SM e Caxias, recaindo sobre esse último um retoque a mais, em Santa Cruz do Sul.
O grau de previsibilidade que marcou a fase que está se encerrando deve diminuir bastante pelo caráter de desfecho de cada jogo, muitíssimo maior do que se já pôde observar antes. Agora não há uma segunda chance, e na verdade tudo pode se decidir num jogo só, o primeiro. Celso Roth define o seu time, em que pese as dores musculares de Roger, antigas, já de outros campeonatos e que voltaram. A opção
por
Reinado, centroavante de confiança, está fechando a frente do time. Abel Braga segue no mesmo caminho. Ganhou uma folga para Fernandão, Marcão, Iarley e Alex e deve usar time misto amanhã. Nova chance de afirmação de Adriano, que já reconquistou espaço na crítica. E o mesmo farão Paulo Porto, do Inter-SM, e Gilson Kleina, do Caxias, tanto quanto puderem. Essa semana poderá ser decisiva no descanso e na reconsideração.
Vuaden
O episódio de Veranópolis, a faixa custeada por um dirigente do clube e exposta no estádio até que chegasse o árbitro Leandro Vuaden e determinasse a sua retirada, deve ter necessariamente uma continuidade. Faz parte da súmula do árbitro e está acompanhada de fotos feita pelo quarteto de arbitragem. Os termos não são impróprios ou grosseiros - Vuaden persona non grata - , mas são flagrante incitação à desautorização do árbitro e, por isso, devem ser proibidos. O departamento de árbitros terá de assumir uma posição pública a
respeito, reiterando a proibição,
as possíveis sanções e enfatizando o caráter inaceitável da manifestação extensiva a todos os estádios.
Que me lembre, não se tinha notícia de um ato de hostilidade do gênero. E não por um ato recente, desse campeonato, mas por um jogo do Veranópolis contra o Juventude em que o árbitro Vuaden errara na marcação de uma infração em favor do Veranópolis. Entende-se que o jogo do domingo, contra o Inter, na penúltima rodada do Gauchão, televisão aberta, tinha uma visibilidade quase perfeita. Mas como seria difícil remontar àqueles fatos passados, a manifestação agora poderia parecer, como pareceu aos analistas, um conflito desse campeonato. O que agrava mais a situação.
Chegada
Estou desembarcando de uma folga de Páscoa, sexta e sábado de sol intenso, uma bacalhoada no Cosa Nostra, em Garopaba, soberba e com vinho tinto seco, La Linda. Não vi jogos, não ouvi rádio, ontem no Sala de Redação, com a volta do Paulo SantAna, mais ouvi do
que falei, e evitei que se antecipasse o
debate entre a Maria do Rosário, a Manuela e a Luciana pela prefeitura do Fogaça. Hoje é a homenagem à Flavia Schilling, ao Flávio Koutzii e ao Flávio Tavares no Grande Experiente da Assembléia, iniciativa do deputado Adão Villaverde com direito a exposição fotográfica às 18h.
E o Zini Pires deu o privilégio da leitura na mesma medida em que aumentou minha responsabilidade com o nosso estimado futebol, sobretudo o inglês. Talvez já estejam esquecidos, mas o Luis Fernando Verissimo desconfiava ser a minha única admiração o bravo Leeds United.
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