| 25/03/2008 07h06min
Luís Fabiano é o titular de Dunga, mas não há dúvida de que a possibilidade de estréia de Alexandre Pato representa um atrativo forte para o amistoso da Seleção, amanhã, contra a Suécia, em Londres. Pato apresentou-se ontem já na condição de ídolo. Foi fotografado, entrevistado e questionado até mesmo sobre um comentário de Pelé, de que ele precisa melhorar o cabeceio. Ao que ele reagiu com elegância, dizendo que todas as observações de Pelé merecem ser respeitadas. Curiosamente, um dos pontos fortes de Pato é exatamente o cabeceio.
Mas nem Pelé nem os adversários são obrigados a saber disso, embora os gols de Pato já comecem a ser vistos em todo o mundo. Ele chega à Seleção já bem mais maduro do que na época em que apenas treinava para estrear no Milan. Agora seu currículo ostenta jogos pelo Campeonato Italiano e gols contra grandes equipes. Luís Fabiano está em boa forma, mas também já deve saber que tem uma sombra poderosa na Seleção.
Numa equipe sem Kaká e
Ronaldinho, a expectativa de
brilho fica com Robinho e com quem marcar gols. Se depender de Dunga, não será um amistoso festivo como os ingleses estão anunciando, em decorrência dos 50 anos do primeiro título mundial do Brasil, exatamente numa final contra a Suécia. A CBF não preparou festa alguma, e Dunga está mais interessado em testar jogadores que poderá aproveitar na seleção olímpica.
Tudo é propício para Pato fazer a sua estréia.
Evolução
Até o meio do ano passado, ele era aspirante a uma vaga no time titular do Fluminense. Agora está na Seleção. É Thiago Neves, o meia-atacante que não pára de fazer gols no Maracanã. Com idade para ir aos Jogos de Pequim, tem um futuro promissor na Seleção.
Personalidade
Por mais maduro que um jogador seja, as críticas sempre o afetam de alguma maneira. Fernandão passa por este momento de provação. E reage com a personalidade que o levou ao posto de capitão do
time. Já começou a se esforçar mais nos treinos e a restringir os
comentários sobre uma eventual má fase. É isso mesmo: o bom jogador responde na linguagem do futebol.
Invencibilidade
O Grêmio está invicto há 15 partidas neste temporada, mas não tem porque fazer planos para estender por muito tempo esta série. Claro, ninguém quer perder. Mas Celso Roth e os próprios jogadores devem saber que o Gauchão se encaminha para fases decisivas e que a Copa do Brasil afunila na direção dos clubes grandes. Quando a invencibilidade se transforma em obsessão, a pressão aumenta. Há casos, inclusive, em que o técnico festeja intimamente uma derrota que reduz a tensão sobre o grupo de jogadores.
Mosquito
Wanderley Luxemburgo dava entrevista coletiva no último domingo quando, de repente, deu uma engasgada. Em seguida, para surpresa dos entrevistadores, explicou: "Engoli um mosquito". Na imagem em câmera lenta, dá para ver o inseto suicida no seu último vôo.
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