A prostituta brasileira envolvida no escândalo sexual que acabou com a renúncia do governador de Nova York, Eliot Spitzer, tem paradeiro desconhecido. Ela seria deportada na sexta-feira à noite, por meio do vôo 951 da American Airlines, mas não chegou ao Brasil. As informações são do site G1.

Repórteres da TV Globo embarcaram no vôo em que Andreia tinha lugar reservado, mas ela não apareceu. Segundo a Polícia Federal, ela não teria viajado por outra companhia aérea, pois não há registro de sua entrada no país. Ao chegar ao Brasil, Andréia faria conexão para Vila Velha, no Espírito Santo, onde vive sua família.

Durante todo o sábado houve entra-e-sai de familiares e de seguranças particulares na casa de sua mãe. Os seguranças teriam sido contratados para buscá-la no aeroporto. Segundo a mãe de Andreia, ela telefonou e, chorando, disse que continuava presa em Nova York, proibida de embarcar para o Brasil. O consulado brasileiro em Nova York afirma não saber o que aconteceu.

Andréia foi presa em 2006 por prostituição, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ficou conhecida pelo envolvimento no escândalo que derrubou o governador de Nova York, envolvido em uma rede de prostituição. Ela teria trabalhado no Emperors Club VIP — a casa de prostituição com a qual o governador tinha relações.

Andreia contribuiu com a investigação, fez acordo com FBI por uma pena mais branda e deportação para o Brasil. Ela teria providenciado documentos que ligaram o governador à rede de prostituição, entre os quais estariam cheques pagos ao bordel.