Os eleitores americanos preferem Hillary Clinton e John McCain para o manejo da economia, mas consideram que Barack Obama seria o melhor candidato para levar coesão para o país, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira. O levantamento da empresa Zogby International foi divulgado num momento em que a economia tem um papel determinante nas urnas, enquanto crescem os temores de que os Estados Unidos estejam caminhando para uma recessão.

Segundo a consulta popular, 26% dos eleitores acredita que Hillary, senadora democrata por Nova York, faria um melhor trabalho frente aos desafios econômicos, enquanto 25% deu a mesma opinião sobre McCain, senador republicano pelo Arizona. No entanto, 42% dos entrevistados acredita que Obama, senador democrata por Illinois, é o que tem melhores possibilidades de conseguir a unidade dos EUA, comparado com 25% de McCain e 13% de Hillary. Entre os democratas, 61% entende que Obama está melhor capacitado para conseguir a união nacional, em comparação com 23% que opinou o mesmo sobre Hillary. Entre os republicanos, 44% acha que McCain pode unir o país e 19% acredita que Obama seria o melhor dos candidatos que restam na disputa pela a Casa Branca, com eleições de 4 de novembro.

A pesquisa mostrou que 46% do eleitorado acha que McCain, um veterano de guerra e ex-prisioneiro no conflito do Vietnã, administraria melhor a situação no Iraque. Apenas 23% preferiria a liderança de Obama em relação ao conflito no Iraque, em comparação aos 18% que pensa o mesmo sobre Hillary. McCain também recebe um maior respaldo em relação à luta antiterrorista, com 49%, enquanto Obama e Clinton recebem o apoio de 21% e 14%, respectivamente. No tema imigração, McCain fica na frente de seus rivais democratas: 32% acredita que o senador republicano faria uma melhor trabalho para enfrentar o problema da imigração ilegal, contra 22% que confia em Obama e 16% em Hillary.

A pesquisa foi realizada entre 1.026 eleitores de ambos os partidos nos dias 22 e 23 de fevereiro, antes que o ex-governador Mike Huckabee se retirasse da disputa republicana, e tem margem de erro de 3,1%.