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 | 28/02/2008 18h57min

Bovespa sobe mas não mantém patamar no fechamento

Ações da Vale empurraram índice paulista durante todo o pregão

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mais uma vez ameaçou renovar seu recorde de pontuação no fechamento, mas, assim como na quarta-feira, não conseguiu sustentar ganhos robustos para ultrapassar os 65,79 mil pontos de 6 de dezembro passado. Depois de atingir 66 mil na máxima, o Ibovespa, principal índice, devolveu quase todo o ganho e fechou em 65.555,1 pontos, avanço de apenas 0,09%. Na mínima do dia, bateu em 65.248 pontos (-0,38%).

Uma realização de lucros a minutos do final, estimulada pelo desempenho em baixa das bolsas americanas, quase impediu esse sétimo pregão consecutivo de ganhos. Lá, o índice Dow Jones recuou 0,89%, mesma queda do S&P, enquanto o Nasdaq teve baixa de 0,94%. Com o desempenho de hoje, o Ibovespa acumula alta de 2,61% no ano e de 10,2% em fevereiro. O volume financeiro negociado nesta quinta-feira atingiu R$ 5,939 bilhões.

Vale e Petrobras

A bolsa trabalhou descolada de Nova York praticamente o dia todo, embalada principalmente pelo comportamento em alta das ações da Vale. A mineradora atraiu compradores diante da expectativa de um balanço robusto em 2007, resultado que sairá ainda hoje. As ações da Vale ainda foram influenciadas positivamente pela elevação dos metais e pela notícia de que sua oferta pela mineradora anglo-suíça Xstrata está a beira de um fracasso, segundo o jornal britânico Financial Times. Vale ON subiu 3,29% e Vale PNA, 2,24%.

Além da Vale, Petrobras foi ajudada pela valorização das commodities. A continuada queda do dólar nos mercados internacionais de moedas têm favorecido uma busca pelos produtos básicos, incluindo metais e petróleo. Com preço-recorde hoje, a US$ 102,59 por barril em Nova York, o petróleo justificou uma alta de 0,53% nas ações PN da Petrobras. Os papéis ON subiram 0,15%. Também ajudaram a Bovespa os bons balanços divulgados por empresas e os indicadores econômicos, que reforçam a percepção de descolamento do Brasil em relação à crise dos Estados Unidos.

Agência Estado
 

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