A renovação das preocupações com a inflação nos EUA — provocadas pelo índice de janeiro divulgado ontem — e com a disparada do preço do petróleo no mercado futuro atraiu grandes investidores para os metais preciosos e levou o ouro negociado à vista a novo recorde em Londres e Nova York.

Segundo previsão de analistas, o ouro está de novo no caminho da marca de US$ 1.000 por onça-troy (equivalente a 31 gramas). Por volta das 9h, o ouro era negociado a US$ 943,85 por onça-troy, logo após ter atingido o preço recorde de US$ 949,05.

O ouro foi estimulado ainda pela expectativa de que o banco central americano (Fed) irá cortar o juro básico nos EUA novamente. O ouro, nesse caso, é utilizado pelo mercado internacional como investimento de proteção contra a queda do dólar, explicou o analista da Fairfax, John Meyer.

O analista do TheBullionDesk.com, Ross Norman, previu que o ouro poderá chegar a US$ 1.250,00 a onça-troy, em conseqüência de uma convergência de fatores, como a queda na oferta das mineradoras, o enfraquecimento do dólar, expectativas de inflação e tensão geopolítica.