| 21/02/2008 04h31min
O jornal The New York Times levantou na edição desta quarta-feira um possível envolvimento entre o senador John McCain e a lobista Vicki Iseman, 40 anos.
Segundo a reportagem, Vicki era presença constante no escritório do republicano na primeira vez que ele disputou as prévias presidenciais do seu partido, há oito anos, e nas reuniões de coleta de fundos do senador. Também visitava seus escritórios e lhe acompanhava em um avião de propriedade de um de seus clientes, segundo o jornal.
A campanha do senador pelo Arizona reagiu energicamente para rejeitar a "sugestão de um romance", e qualificou a história divulgada pelo jornal como "vergonhosa". O New York Times, porém, insiste que por temor de que a relação tivesse adquirido características românticas, os assessores do congressista de 71 anos intervieram e bloquearam o acesso de Vicki. McCain teria sido alertado para os riscos que uma relação com a lobista poderia representar para sua carreira.
Tanto ele quanto Iseman negaram à
reportagem ter tido qualquer tipo de relação romântica. McCain ligou ao jornal para se queixar da investigação:
— Nunca traí a confiança pública ao fazer algo como isso — disse, ao rejeitar qualquer sugestão de que tivesse favorecido a mulher ou alguns de seus clientes.
Para o NYT, os assessores do senador temiam que até mesmo a aparência de uma relação estreita com a agente pudesse ameaçar a história de ética que definia sua identidade política. O jornal defende que McCain teria admitido a dois de seus assessores que havia se comportado inadequadamente, mas teria prometido se afastar de Vicki.
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