Apesar de depender de resultados de outros times, Fabri assegurou que a motivação da equipe continua enquanto o Figueirense tem chances matemáticas de ultrapassar o Leão e o Criciúma.

— Precisamos das duas vitórias independente do que aconteça. A partir do momento que o Figueirense não tiver mais chances, aí sim podemos desanimar — disse o meia à reportagem da CBN/Diário.

Os números da defesa e do ataque alvinegro

Na parte defensiva, no que depender da declaração do zagueiro Asprilla, a equipe está bem coesa e treinada para ambos os sistemas — tanto o 4-4-2, quanto o 3-5-2 — utilizados pelo técnico Alexandre Gallo neste Catarinense.

— Houve crescimento na parte defensiva. Começamos bem, precisamos estar atentos a todos os aspectos e preparados para qualquer sistema, assim mantemos o bom desempenho — afirmou o zagueiro Asprilla.

O Figueirense tem a segunda defesa menos vazada da competição — sofreu 10 gols, três a mais que o líder Avaí. No que cabe ao ataque, foram 21 gols marcados em nove jogos.

O que não permitiu a arrancada alvinegra no Catarinense, apesar do histórico de invencibilidade neste Estadual, foi a soma de quatro empates e o desperdício de pontos e jogadas no campo ofensivo. Já que na auto-avaliação o elenco afirma que fez falta o sucesso nas finalizações, marcar gol é a ordem para a equipe.

— Agora temos que estar mais concentrados no momento de finalizar e marcar o gol. Cabe a nós trabalharmos este restante de finalização para chegar na cara do gol e ter tranqüilidade e clareza para marcar — completou Rodrigo Fabri.

Na partida desta quarta-feira, o Figueirense não poderã contar com o meia Fernandes e o zagueiro César Prates, ambos lesionados. O meia Elton é dúvida, já que voltou a sentir dores na perna.