| 19/02/2008 20h04min
Depois de um pregão predominantemente em alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) cedeu à realização de lucros e encerrou o pregão no terreno negativo, também afetada pela inversão de rumo em Nova York. Lá fora, o pico do preço do petróleo, que bateu recordes de preço (durante a sessão e no fechamento), deu o mote para as ordens de vendas de papéis. A agenda recheada de dados importantes para esta quarta-feira serviu de pano de fundo para uma atuação mais conservadora, que resultou na piora dos índices.
A Bovespa encerrou o pregão em baixa de 0,8%, aos 62.296,5 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 62,18 mil pontos (-0,99%) e a máxima de 63,59 mil pontos (+1,26%). No mês, acumula ganhos de 4,72%, mas, no ano, tem perdas de 2,49%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,11 bilhões.
O que favorecia os ganhos ao longo do dia ainda era o reajuste de até 71% do minério de ferro da Vale, acertado com siderúrgicas asiáticas e com o grupo alemão
ThyssenKrupp, reforçado pela
revisão para "overweight" (acima da média do mercado) da recomendação feita pelo banco de investimentos Morgan Stanley às ações da mineradora. Além da Vale, CSN também teve bom desempenho, não só pelo efeito que o reajuste do minério terá sobre sua mina Casa de Pedra, como também por causa da decisão judicial que obriga a Vale a voltar a lhe fornecer pelotas, o que havia deixado de fazer no mês passado.
A Europa não pegou o estresse final da sessão em Wall Street e acabou fechando em elevação, puxada pelas mineradoras, que ainda refletiram a alta dos metais e a puxada nos preços do cobre e platina.
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