Um time copeiro. É esta a definição que pode ser dada ao Grêmio, que inicia a campanha na Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 21h45min, contra o Jaciara, no estádio José Fragelli. A classificação não cabe apenas pelo clube ser ao lado do Cruzeiro, o maior vencedor do torneio — com quatro títulos — mas porque, das 19 edições, o Grêmio esteve sete vezes na final da competição.

É baseado nesse retrospecto que Mancini espera definir o confronto contra o Jaciara sem a necessidade da segunda partida, no Olímpico, dia 27.

— O melhor é não ter o segundo jogo, por dois motivos: para termos uma semana inteira para trabalhar, justamente porque a equipe está em formação. Sempre que você elimina o adversário sem a necessidade de um segundo jogo você ganha moral, isso repercute bem dentro do elenco, os jogadores ganham mais confiança — avaliou.

 

Mancini aponta também a postura da equipe na Copa do Brasil como fator decisivo para o êxito. Para o técnico, o Grêmio se dá bem nas competições no estilo mata-mata porque sabe utilizar os 180 minutos do confronto.

— A equipe que entende bem isso acaba levando vantagem. Porque se você coloca pressão no adversário o tempo todo, a tendência é que ele passe a errar mais — explicou.

O treinador lembrou, ainda, de 2005, quando foi campeão do torneio com o Paulista, de Jundiaí, eliminando o Inter nas oitavas de final.

— Naquela ocasião nós tinhamos uma equipe bem equilibrada, enfrentamos sete equipes da Série A e vencemos todas. O que eu tirei de mais valioso daquela época foi o fato de que a minha equipe, em determinado momento, sentiu que dava para encarar todos os adversários de igual para igual, porque a fórmula de disputa te dá essa chance — concluiu.