| 11/02/2008 09h39min
O dólar à vista abriu em baixa nesta segunda-feira, de 0,25%, cotado a R$ 1,765 no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Na sexta-feira, o dólar fechou em alta pelo terceiro dia seguido, cotado a R$ 1,7695 (+0,66%). Desde a Quarta-feira de Cinzas, a moeda acumula valorização de 1,32%. No mês, a variação é de 0,57%.
O mercado internacional reflete, na manhã de hoje, os comentários sobre a gravidade da situação econômica global decorrente da crise das hipotecas de segunda linha (subprime) nos EUA feitos pelos dirigentes do G-7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, em sua reunião ocorrido no fim de semana. Nos EUA, o noticiário aponta para novas perdas que, agora, estariam ocorrendo no mercado de títulos corporativos.
Esse tom negativo deve afetar a abertura dos negócios no mercado doméstico de câmbio. Mas é necessário considerar que a imagem do país lá fora continua positiva e isso tende a amenizar os impactos desfavoráveis na cotação
do dólar.
Mas o
certo é que os elogios ao Brasil continuam a pipocar em meio ao conturbado cenário global. Hoje, o jornal britânico Financial Times cita o País como exemplo de relativa imunidade diante da crise global. A publicação ressalta que há menos de uma década, o Brasil "tremia ao primeiro sinal de instabilidade no mercado financeiro internacional" e continua ressaltando que, atualmente, "parece estar imune à turbulência do mercado".
A avaliação é que as cotações do dólar ante o real sejam influenciadas por essa ambigüidade na sessão de hoje, marcada por um dia de agenda fraca. De um lado pesam os temores internacionais. De outro, o cenário interno favorável.
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