Os projetos do Tubarão de firmar parceria com uma empresa estrangeira estão suspensos. O prefeito de Tubarão, Carlos Stüpp, não deverá assinar o contrato de comodato que cede o complexo aos alemães da Mundo do Futebol por 10 anos.

De acordo com a procuradora do município, Tatiana Meneghel, a lei que autoriza a prefeitura a ceder a área onde está localizado o centro de treinamento das categorias de base permite a cessão ou doação apenas ao Tubarão.

– A legislação não autoriza a transação com uma empresa – explicou Tatiana.

Para viabilizar a assinatura do comodato seria necessária a aprovação de uma nove lei ou uma emenda. A última sessão da Câmara de Vereadores será na próxima segunda, dia 23.

Além disso, o Tubarão e a Mundo do Futebol discutem na Justiça cláusulas de contrato anterior feito entre as partes. O presidente do Tubarão, Dionísio de Quadros, disse que pretende aguardar até a segunda por posicionamento diferente do prefeito.

Ele afirmou que os advogados do Peixe pretendem convencer a assessoria jurídica da prefeitura que a cessão do complexo seria para o clube.

– Depois nós apenas cederíamos para a empresa durante algumas horas do dia – argumentou Quadros.

Em relação ao processo judicial, o presidente assegurou tratar-se de uma prestação de contas entre os ex-dirigentes do Peixe e a empresa. De acordo com ele, isso não impede a assinatura do comodato.

MÁRCIO MIRANDA ALVES/DIÁRIO CATARINENSE