| 08/02/2008 04h11min
Se perdesse para a Irlanda, Dunga seria apenas mais um treinador brasileiro a sair de Dublin sem vitória. Mas, seguramente, recrudesceria a oposição que se faz, no Brasil, ao técnico da Seleção Brasileira. Dunga preferiu investir na vitória e pouco aproveitou para observar jogadores olímpicos. Deu certo porque, pela primeira vez na história de confrontos entre as duas seleções, o Brasil derrotou a Irlanda na sua casa. Faltou força ofensiva. O Brasil dominou amplamente, mostrou um toque de bola virtuoso, mas teve muitas dificuldades para ultrapassar a muralha defensiva irlandesa. Diego deu um show de armação. Mostrou que é um dos raros meia-armadores do futebol mundial. Movimentou-se pelo campo inteiro, deu passes precisos e foi dele o lançamento para que Robinho, desmarcado, marcasse o único gol do jogo. O Brasil deveria ter aproveitado a oportunidade para testar a sua seleção olímpica ou era mais importante vencer? Para as duas opções cabem boas defesas.
Roger lidera
No seu
primeiro treinamento coletivo entre os titulares do Grêmio, Roger fardou-se de orientador do time. Gritou, deu ordens, orientou e garantiu que este é o seu estilo e não vai mudar. Nem precisa. Uma equipe que conta com muitos jogadores jovens, caso do Grêmio, precisa da experiência de jogadores como Roger. Tudo isto, contudo, só terá relevância se ele der o acréscimo técnico de que o time precisa. Se Roger reiterar as dificuldades que embaraçaram a sua carreira nos últimos anos, orientar o time será como pregar no deserto.
Causa real
A péssima performance do Internacional, que resultou em derrota para o Juventude em pleno Beira-Rio, está tirando o sono dos colorados. O fantasma dos dois últimos Campeonatos Gaúchos voltou a incomodar a nação vermelha. Do jogo da semana passada, resultaram como alvos da maioria das críticas os dois laterais: Ramon e Jonas. Se Abel Braga quiser, eles não jogarão contra o Brasil, domingo, em Pelotas. Guiñazu
está recuperado e liberado, poderá ser
escalado na ala-esquerda. Para o lado direito, Bustos estará em condições de estrear. Além destas mudanças, Magrão estará de volta ao time. Questão aberta: o problema do Inter, contra o Juventude, explica-se apenas por más atuações individuais? Este colunista tem opinião formada: não é justo e nem apropriado avaliar desempenhos individuais quando o time está mal organizado. E estava.
Popozudas fora
É histórica a preferência do homem brasileiro por bumbuns femininos bem delineados, firmes e destacados. Não é por outra razão que a televisão, nos desfiles carnavalescos, fixa as suas câmeras nas retaguardas expostas da mulherada, na avenida. E elas tratam de atender a esta predileção ao custo de sacrificantes exercícios físicos e torturantes privações à mesa. Porém, bumbum acentuado está proibido na seleção brasileira feminina de vôlei. Zé Roberto, treinador, avisou:
— A vaidade não terá vez. Não quero menina de bumbum
grande na seleção. Quem estiver com bumbum grande,
também estará fora da lista de convocação.
Popozudas fora? Ora essa!
Na verdade, Zé Roberto está advertindo, apenas, para que as garotas mantenham a forma. Nada mais.
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