| 06/02/2008 17h02min
O mau humor externo nos últimos dois dias interrompeu nesta Quarta-feira de Cinzas uma seqüência de cinco quedas do dólar no mercado brasileiro, em que havia acumulado um declínio de 2,29%. Hoje, o dólar comercial encerrou em alta de 0,4%, a R$ 1,753, tendo oscilado da mínima de R$ 1,75 à máxima de R$ 1,758. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a moeda terminou a sessão cotada a R$ 1,752, com elevação de 0,34%, após variar de R$ 1,7489 a R$ 1,758 durante o dia. O giro interbancário somou apenas US$ 958 milhões.
O fechamento das operações cambiais domésticas na segunda e terça-feira, em razão do Carnaval, adiou para hoje — principalmente na abertura dos negócios, por volta das 13h — o impacto da reação negativa dos investidores globais a dados ruins sobre a economia dos Estados Unidos, conhecidos nos últimos dias, que reforçaram os temores sobre o nível de desaceleração do país.
Hoje, o Departamento do Trabalho americano informou que a produtividade
desacelerou-se no quarto
trimestre do ano passado (+1,8%, ante +6% no terceiro trimestre), acompanhando o ritmo mais lento da economia dos EUA, mas cresceu mais do que o esperado (0,5%). Já o custo da mão-de-obra subiu menos do que o previsto (2,1%, contra expectativa de 3,8%). Tais dados ajudaram a consolidar a melhora verificada nas bolsas em Nova York desde a abertura, o que contribuiu com a redução da alta do dólar em relação ao real ao longo do dia.
Com a pouca liquidez e a sessão mais curta hoje, até o Banco Central ficou de fora e não realizou leilão de compra no mercado à vista. A expectativa é de que amanhã ele retome a operação.
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