| 30/01/2008 16h24min
A economia brasileira não vai sofrer um "desarranjo". A crença de que a crise financeira dos Estados Unidos não afetará o país foi expressa novamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, no Itamaraty.
Lula disse que "por três razões" o país não deve ser afetado, que tem tudo para crescer muito em 2009 e permitir que ele entregue o governo ao sucessor (em 2010) com um "vigoroso" crescimento econômico.
As razões da blindagem brasileira, segundo Lula, são: a balança comercial menos dependente dos EUA, o mercado interno do país em expansão e o papel que os países emergentes, como China e Índia, desempenham na economia mundial.
Esses países, que nos anos 70 e 80 eram fonte de preocupação por causa do baixo crescimento e dos problemas fiscais crônicos em que viviam mergulhados, hoje estão crescendo a taxas consistentes e com fundamentos econômicos de governança mais sólidos.
Na opinião de Lula, fazendo o
"feijão com arroz, temperado com uma pimentinha", o
Brasil passará ao largo da crise financeira norte-americana provocada pela desaceleração brutal nos negócios imobiliários.
O presidente fez as declarações, no Itamaraty, ao final do almoço oferecido ao presidente do Timor Leste, o Nobel da Paz José Ramos Horta.
Lula diz que fazendo o "feijão com arroz, temperado com uma pimentinha" o Brasil passará ao largo da crise financeira norte-americana
Foto:
Antonio Lacerda, EFE
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