O dólar à vista abriu a terça-feira em baixa de 0,62%, negociado a R$ 1,773 no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Como a volatilidade segue como maior marca dos negócios em época de inseguranças, não se descarta inversões, a depender do noticiário do dia.

A expectativa de uma nova queda na taxa de juros dos EUA, a ser definida pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) em sua reunião que começa hoje e termina amanhã, alimentam a recuperação das bolsas internacionais na manhã de hoje. O discurso do presidente dos EUA, George W. Bush, na madrugada de hoje, também agradou, apesar da falta de novidades. Em relação à economia, o presidente limitou-se a dizer que o momento é de incertezas e preocupações. E, mais uma vez, pediu ao Congresso que aprove, o mais rápido possível, seu pacote de estímulo econômico, que é baseado em incentivos fiscais à pessoa física e empresas.

Depois de uma rodada positiva na Ásia - as Bolsas de Tóquio, Hong Kong e Xangai fecharam em alta - os mercados acionários sobem consistentemente também na Europa. Já os índices futuros dos EUA apresentavam ganhos mais modestos, mas também operam no terreno positivo. Às 9h03min, a Bolsa de Londres subia 1,58%; Paris avançava 1,79% e Frankfurt tinha alta de 1,28%. Nos EUA, o futuro do S&P 500 ganhava 0,43% e o futuro do Nasdaq subia 0,26%.