| 27/01/2008 16h44min
Yolanda Pulecio, mãe da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, rejeitou hoje uma proposta do presidente Álvaro Uribe de cercar os locais onde estão os reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para tentar resgatá-los com ajuda internacional. Para ela, este plano pode colocar em risco a vida dos reféns.
— É algo muito confuso e um risco enorme. É como condená-los à morte — afirmou Pulecio.
Ingrid Betancourt, que também tem nacionalidade francesa, foi seqüestrada pelas Farc em 2002 e faz parte do grupo de 44 políticos, soldados, policiais e americanos reféns que a guerrilha pretende trocar por cerca de 500 guerrilheiros presos. Uribe afirmou no sábado que ordenou aos organismos militares cercar as áreas nas quais estariam os reféns para tentar resgatá-los por meio de procedimentos humanitários internacionais.
Yolanda Pulecio criticou a proposta e disse que uma tentativa de resgate causou, em junho, a morte de onze
ex-deputados do departamento de
Valle del Cauca seqüestrados em 2002 pelas Farc. Segundo as autoridades, eles foram fuzilados pelos rebeldes.
— Não entendo por que o presidente faz isso, sabendo o que significa, sabendo que isso foi o que aconteceu com os deputados — acrescentou.
Ela se declarou angustiada pelo precário estado de saúde de sua filha, que aparece muito magra em fotografias divulgadas no fim do ano passado.
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