| 24/01/2008 08h14min
Milicianos islamitas do Hamas planejaram durante meses a explosão da barreira de metal que marcava a fronteira de Gaza com o Egito. Um dirigente do Hamas disse que não identifica a seu informante, que foram militantes desses Comitês que abriram nesta quarta-feira 17 buracos na barreira que erguida pelo Exército israelense durante a ocupação de Gaza.
A milícia do Hamas que controla a ordem e a segurança nesse território — onde assumiu o controle há sete meses — não interferiu na operação dos Comitês, que foi seguida pouco depois com a de escavadeiras que derrubaram dois terços da barreira fronteiriça, assegurou o dirigente.
A abertura da fronteira na passagem de Rafah permitiu que dezenas de milhares de palestinos de Gaza atravessassem para o território egípcio para comprar alimentos, tabaco, gasolina e gás de cozinha, principalmente.
Chefes da milícia do Hamas, que sabia de antemão da origem das explosões em Rafah, cidade com 180 mil habitantes,
não deixaram a população chegar à
passagem fronteiriça até três horas depois das detonações, às 6h (horário local).
As explosões aconteceram após um violento protesto palestino contra as autoridades egípcias, que também mantinham a passagem de Rafah fechada.
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