| 23/01/2008 06h57min
O Fórum Econômico Mundial, que reúne centenas de políticos e líderes das empresas mais poderosas do planeta, iniciou hoje em Davos seus debates com a crise financeira e a sombra da recessão nos Estados Unidos como cenário de fundo. Cerca de 2,5 mil participantes de 88 países, entre líderes políticos, dirigentes empresariais e de organismos internacionais, discutirão por cinco dias os desafios globais como o risco de recessão, as tendências inflacionários e a mudança climática.
A reunião do Fórum Econômico Mundial é comandada, entre outros, pelo ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair e o antigo secretário de Estado americano Henry Kissinger. A atual secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, será a encarregada de oferecer o discurso inaugural da reunião, no qual deve abordar dois grandes temas: a mudança climática e o terrorismo.
Entre os dirigentes empresariais que participam do encontro, que geralmente atrai vários grupos antiglobalização e
organizações de esquerda, se
encontram os presidentes de 74 das 100 principais multinacionais do planeta. As extraordinárias medidas de segurança na pequena localidade suíça impediram, nos últimos anos, os protestos contra o fórum.
Além de chefes de Estado ou governo como o afegão Hamid Karzai, o colombiano Álvaro Uribe, os primeiros-ministros do Reino Unido, Gordon Brown, da França, François Fillon, e do Japão, Yasuo Fukoda, participam do encontro mais de cem ministros.
Uma representação do mundo cultural menor que a de outros anos inclui, entre outros, o vocalista do U2, Bono Vox, a atriz Emma Thompson e o músico Peter Gabriel, que defenderão suas causas humanitárias. No plano geopolítico, o fórum servirá de palco para encontros informais como o esperado entre a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, e o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad.
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