| 21/01/2008 00h51min
O Exército de Libertação Nacional (ELN) entregou à Cruz Vermelha em Nariño, na fronteira com o Equador, nove pessoas que teriam sido seqüestradas no começo do ano, informaram fontes oficiais. Fundado em 1964 e com cerca de cinco mil integrantes, o ELN é a segunda maior guerrilha do país, atrás apenas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O governador da localidade colombiana de Nariño, Antonio Navarro, disse que a libertação dos seqüestrados (sete homens e duas mulheres) ocorreu neste domingo no povoado de Samaniego, cerca de 800 quilômetros ao sudoeste de Bogotá e perto da fronteira com o Equador.
— Toda a gestão da libertação foi realizada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha — informou Navarro.
O governante disse que os sete homens (que trabalham como transportadores) foram seqüestrados pelo ELN no dia 2 de janeiro. Além disso, Navarro afirmou não saber as identidades das duas mulheres libertadas e quanto tempo passaram em
poder do ELN. Acrescentou que os
rebeldes não tinham feito qualquer exigência para libertar os reféns e que após tomar conhecimento do seqüestro a Cruz Vermelha Internacional começou seu trabalho.
— É preciso agradecer à Cruz Vermelha, que foi quem fez todo o trabalho — disse Navarro, que assegurou que o ELN "tomou a decisão correta" ao libertar estas pessoas.
O governante afirmou que todos os libertados aparentam "gozar de boa saúde".
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