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 | 15/01/2008 03h28min

Parentes de reféns pedem que Farc tirem correntes

Familiares se reuniram em Bogotá com parlamentar libertada do cativeiro

Os parentes dos seqüestrados pela guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram ao chefe do grupo, conhecido como Manuel Marulanda Vélez, que sejam retiradas as correntes que eles usam em cativeiro.

As famílias apresentaram o pedido depois de uma reunião em Bogotá com a ex-congressista Consuelo González de Perdomo, liberada dia 10 de janeiro, após seis anos em poder das Farc. A ex-parlamentar chegou nesta segunda-feira a Bogotá. Ela trouxe na bagagem provas de sobrevivência, como fotos e cartas, de oito pessoas que estavam presas com ela nas selvas do Guaviare, no sudeste da Colômbia.

Segundo os parentes, as fotos comprovam que alguns dos seqüestrados permanecem acorrentados nos acampamentos das Farc.

— Por favor, Manuel Marulanda: com respeito, com dignidade, tirem as correntes aos seqüestrados. Já bastam os dez anos que eles passaram apodrecendo nas selvas da Colômbia — disse Marleny Orjuela, da Associação Colombiana de Parentes de Policiais Retidos por Grupos Guerrilheiros (Asfamipaz).

Orjuela deu as boas-vindas a Consuelo, liberada junto com a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas. A ex-refém foi para a casa de uma de suas filhas, onde conversou com os parentes dos seqüestrados. Ali também estavam os parentes dos ex-parlamentares Gloria Polanco de Losada, Jorge Eduardo Gechem e Orlando Beltrán, do ex-governador Alan Jara, do coronel Luis Mendieta, dos capitães Enrique Murillo e William Donato e do sargento Harvey Delgado.

EFE
 

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