| 10/01/2008 16h03min
O ministro de Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta, após a confirmação da libertação de Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que o país espera que a guerrilha liberte os outros 700 seqüestrados que tem em seu poder.
Em declarações à imprensa na sede do Ministério da Defesa, Santos disse que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou que Rojas e González foram entregues à missão humanitária. Entre os cerca de 700 seqüestrados das Farc figura um grupo de políticos, estrangeiros, militares e policiais que os rebeldes pretendem trocar por 500 guerrilheiros presos.
Rojas e González de Perdomo faziam parte desse grupo, que conta com a ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, que também possui nacionalidade francesa, além de três americanos.
O ministro Santos disse que Rojas e González de Perdomo foram recebidas pelo CICV em uma região
selvática do departamento de Guaviare,
entre as cidades de La Paz e Taomachipán, cerca de 100 quilômetros a sudeste da capital departamental San José del Guaviare.
O ministro acrescentou que o Governo colombiano "está disposto" a facilitar operações similares à desta quinta, que contou com a participação do Governo venezuelano, para que as Farc "libertem incondicionalmente" os demais seqüestrados.
O ministro revelou que as tropas do Exército que estão em Guaviare observaram a missão desta quinta "quietas", e a uma distância de dois quilômetros. Santos confirmou ainda que a operação aconteceu sem a presença de delegados internacionais, como exigia a guerrilha, como uma prova de que o Governo "tem a melhor das intenções".
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Foto:
Rafa Salafranca, EFE
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