Três milicianos atacaram na quarta-feira à noite com um lança-granadas o colégio americano da Cidade de Gaza, aparentemente para protestar contra a visita à região do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

O ataque provocou sérios danos ao centro, onde a maioria dos alunos é de meninas. A escola está situada no oeste da localidade de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza. A maior parte dos professores americanos da instituição deixou a Faixa de Gaza por temer ataques de palestinos radicais.

O diretor do colégio, Ribhi Salem, disse que os milicianos exigiram aos guardas do centro que abandonassem o lugar antes de cometer o ataque. Depois dispararam uma granada e destruíram o vestíbulo. Salem condenou o ataque e afirmou que o pessoal do colégio e seus estudantes são todos palestinos.

— O centro tem licença do Ministério da Educação. Sua missão é puramente educacional e não tem nada a ver com a política — disse.

Ele afirmou que o colégio já foi alvo de ataques no passado e um visitante americano do colégio foi seqüestrado há um ano por milicianos.