| 02/01/2008 11h33min
A Bovespa está começando 2008 com pé atrás, se ajustando à queda das bolsas em Nova York na segunda-feira, último pregão do ano lá, mas aqui o mercado havia encerrado 2007 na sexta-feira. O Ibovespa, principal índice, abriu em baixa e cedia 0,46% às 11h05min, para 63.593 pontos.
Segundo especialistas, esse sinal negativo reflete uma correção em relação às perdas nos EUA (na segunda, o Dow Jones caiu 0,76%, o S&P 500 cedeu 0,69% e o Nasdaq perdeu 0,83%) e à queda de alguns ADRs (recibos de ações negociados nos EUA), mas uma definição do mercado hoje vai depender do resultado do índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que será divulgado às 13h, e da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, prevista para as 17 horas.
Em Wall Street, os índices futuros de ações trabalham no azul, e na Europa os mercados operavam próximos à estabilidade, com os investidores mantendo posição de cautela diante dos temores quanto ao
tamanho do impacto da crise
das hipotecas na maior economia do mundo e na expectativa do dado norte-americano. O ISM industrial é um dos melhores termômetros de atividade econômica nos EUA. Na Ásia, também prevaleceu a cautela.
O petróleo é negociado em alta nesse primeiro pregão de 2008, acima de US$ 97 o barril no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York, alta de 1,37%, em meio aos receios sobre a oferta do produto, após uma nova onda de violência na Nigéria. Além disso, há a expectativa de nova queda nos estoques de petróleo, cujos relatórios serão divulgados amanhã nos EUA. Para as ações de Petrobras, esse pode ser um motivo para sustentaram a valorização. No último pregão de 2007, os papéis tiveram alta expressiva, ajudando a sustentar o ganho modesto, de 0,18% do Ibovespa.
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