| 30/12/2007 12h25min
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) espera apenas as coordenadas que serão dadas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para iniciar a operação de resgate dos três reféns que a guerrilha prometeu libertar.
Tudo está pronto para o início da operação. O aeroporto Vanguardia, da cidade colombiana de Villavicencio, amanheceu sob um forte dispositivo policial, que controla desde a entrada de passageiros até a pista. No entanto, as linhas comerciais operam com normalidade. Os três aviões Falcon e os dois helicópteros venezuelanos, todos com os emblemas do CICV, continuam à espera no aeroporto. Aos dois helicópteros MI-17 se uniriam em poucas horas outros dois, menores, diante da possibilidade de que os aparelhos russos não possam aterrissar no local onde os reféns serão entregues por serem muito grandes.
Segundo fontes próximas à operação humanitária desdobrada para recuperar Clara Rojas e seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e Consuelo
González, o resgate
começaria antes das 12h locais. A informação das coordenadas para a localização exata do lugar do resgate só será divulgada no momento em que os reféns e os membros das Farc chegarem ao local, segundo o diretor do jornal Voz, Carlos Lozano.
O CICV e delegados de cinco países latino-americanos — entre eles Brasil —, França e Suíça voltaram hoje ao aeroporto. No sábado à noite eles mantiveram uma reunião no terminal com as autoridades colombianas e os delegados do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assim como funcionários do CICV. O membro do CICV Pierre Dorbes, um dos seis que participam da operação, afirmou que o papel do organismo é "acompanhar e facilitar todo o processo de libertação". O CICV espera ainda "garantir o caráter humanitário da operação".
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