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 | 28/11/2007 19h06min

Superliga de Vôlei: histórico das competições desde 1994

Após 13 temporadas, oito times levaram o título em cada modalidade

A Superliga de Vôlei 2007/2008 tem início às 10h deste sábado, com o confronto entre Álvares Cabral-ES e Betim-MG, em Vitória-ES. A edição feminina começa no próximo dia 7, com Sport-PE x Pinheiros-SP, em Recife. Será a 14ª edição da competição, que tem oito campeões no masculino e outros oito no feminino. Veja abaixo como foram as edições anteriores:

O início – 1994/95

Depois de seis edições da Liga Nacional, entrou em cena a primeira Superliga. No total, 22 times disputaram o troféu: 12 no masculino e 10 no feminino. Entre as mulheres, o título ficou com o Leite Moça, de Sorocaba (SP), que contava com Ana Moser, Ana Paula e Fernanda Venturini. No masculino, a vitória foi da Ginástica, de Novo Hamburgo (RS), liderada por Carlão, campeão olímpico em Barcelona-1992.

Dirigido por Sérgio Negrão, o Leite Moça derrotou nas finais o BCN-SP, por 3 a 0 no play-off. Fernanda Venturini foi eleita a melhor jogadora. No masculino, a Ginástica venceu os três jogos contra o Suzano-SP. Os campeões de Barcelona-92 foram os destaques da competição, inclusive o ponta Giovane, eleito melhor jogador.

Novos campeões no masculino – 1995/96

Se no feminino o Leite Moça (SP) conquistou o bicampeonato, no masculino uma equipe surgiu para desafiar os finalistas da edição anterior. Foi a Telesp-SP, comandada pelo técnico Bebeto de Freitas e liderada pelo levantador Maurício e o atacante Marcelo Negrão, outros dois campeões olímpicos.

Na final feminina, o Leite Moça derrotou o novamente BCN por 3 jogos a 0, sagrando-se campeã invicta. Mais uma vez, Fernanda Venturini levou o prêmio de melhor jogadora. Entre os homens, a Telesp venceu o Suzano por 3 a 1 no play-off. O troféu de melhor jogador ficou com Carlão (Ginástica) e a revelação foi Dentinho (Telesp).

A vez do Suzano – 1996/97

Depois de duas derrotas em finais, o Suzano (SP) faturou o primeiro título da Superliga Masculina, contando com craques como o levantador Marcelinho, o ponta Giovane e o russo Olikver. Já no feminino, o Leite Moça conquistou o tricampeonato e, pela terceira vez, Fernanda Venturini levou o troféu de melhor atleta.

A equipe suzanense, treinada por Ricardo Navajas, derrotou na final o Banespa-SP, que contava com o técnico José Roberto Guimarães e estrelas como Nalbert, Marcelo Negrão e Gustavo. No feminino, o Leite Moça venceu por 3 jogos a 0 o Uniban-SP, de Ana Moser e Fofão.

Surge o Rexona – 1997/98

Duas equipes estreantes tornaram histórica a edição 97/98 da Superliga. No feminino, o paranaense Rexona conquistou o primeiro título com Bernardinho no banco e Fernanda Venturini – eleita mais uma vez a melhor jogadora da competição – na quadra. No masculino, a Ulbra-RS superou o favorito Olympikus-RJ no quinto jogo.

Para ser campeão, o Rexona venceu na final o Leite Moça, que buscava o tetracampeonato: 3 a 1 no play-off. Com grande atuação do atacante Gilson – eleito o melhor jogador, atacante e sacador da Superliga – a Ulbra venceu no Rio de Janeiro a partida decisiva contra a Olympikus, que tinha no elenco Maurício, Giba, Nalbert, Carlão e o argentino Milinkovic.

O bi da Ulbra – 1998/99

Mais uma vez o Olympikus (RJ) fez grande campanha na fase classificatória. Desta vez, teve até o melhor jogador da competição o ponta Nalbert. Mas quem levou o título na final foi a Ulbra-RS. No feminino, o São Bernardo-SP adiou o bicampeonato do Rexona-PR.

Na final feminina, o time paulista venceu dois jogos em Curitiba, conquistando o primeiro título. Virna desbancou Fernanda Venturini e foi eleita a melhor jogadora e atacante da Superliga. No masculino, o Olympikus perdeu na semifinal para o Suzano-SP, que não resistiu à Ulbra na decisão: 3 jogos a 1.

Ascensão do Minas – 1999/2000

Na temporada 1999/2000, o Minas-MG começou o caminho rumo ao tricampeonato. Foi a edição que viu também o nascimento de uma rivalidade no feminino: Rexona-PR x Osasco-SP. As paranaenses levaram a melhor, conquistando o segundo título.

Fernanda Venturini foi eleita novamente a melhor do campeonato. Além dela, brilharam a oposto Elisângela, a meio-de-rede Waleswka e a norte-americana Tara Cross. No masculino, o prêmio de melhor jogador ficou com Kid, da Unisul-SC. Mas na final, o Minas levou a melhor sobre o rival catarinense.

Clássico carioca – 2000/2001

O confronto entre Flamengo e Vasco chegou à Superliga. A equipe rubro-negra conquistou o título na quarta partida da série final, no Maracanãzinho lotado. No masculino, o Minas faturou o bicampeonato ao vencer a Ulbra na decisão, em pleno Gigantinho.

Do lado do Flamengo, Leila e Virna, sob o comando do técnico Luizomar de Moura. No Vasco, a técnica Isabel e a levantadora Fernanda Venturini na última temporada antes de parar devido à gravidez. No título rubro-negro, Virna foi a melhor jogadora. No masculino, o Minas bateu a Ulbra por 3 jogos a 1. O melhor atleta do campeonato foi o levantador Maurício, da equipe gaúcha, mas a revelação foi André Nascimento, da mineira.

Minas em festa – 2001/2002

Minas Gerais dominou a Superliga 2001/2002. No masculino, festa para o tricampeonato do Minas de Maurício, o melhor jogador da competição. No feminino, as meninas do Minas faturaram o título inédito, com uma equipe que tinha Fofão – eleita a melhor jogadora –, Érika, Elisângela e a romena Pirv.

O Minas precisou de três jogos para vencer o Osasco, de Virna, após perder a primeira partida da série final. Entre os homens, o Minas bateu o Banespa, de Giovane, Rodrigão e Escadinha, em uma melhor de três partidas.

O troco do Osasco – 2002/2003

Após perder a final da temporada 2001/2002 para o Minas, o Osasco deu o troco, vencendo o play-off final por 3 a 0. Já o público do masculino acompanhou na decisão um duelo entre universidades do Sul: a Ulbra, contando com a revelação Roberto Minuzzi, venceu a Unisul.

O Osasco foi liderado pela levantadora Fernanda Venturini, que voltou às quadras a pedido do técnico José Roberto Guimarães. A oposto Bia foi eleita a melhor jogadora e a equipe paulista venceu a final por 3 jogos a 0. No masculino, a Ulbra também venceu por 3 a 0, comandada pelo técnico Marcelo Froncowiak.

A vingança da Unisul – 2003/2004

Nesta edição, foi a vez de o masculino ter uma final repetida. E o resultado foi o oposto do ano anterior. A Unisul derrotou a Ulbra por 3 a 0, sem perder nenhum set na série decisiva. No feminino, o Osasco e conquistou o bicampeonato.

Pelo terceiro ano consecutivo, o time de Osasco enfrentou o Minas na final e fez 3 jogos a 1. Fernanda Venturini foi eleita mais uma vez a melhor jogadora da competição e Mari foi a revelação. Entre os homens, o destaque foi o ponta argentino Milinkovic, da campeã Unisul.

A despedida de Nalbert – 2004/2005

Campeão olímpico em Atenas, o ponta Nalbert se despediu do vôlei de quadra em grande estilo: ajudando o Banespa a conquistar o título numa final emocionante contra o Minas no quinto jogo, em pleno Mineirinho. No feminino, o Osasco garantiu o tricampeonato ao derrotar o Rio de Janeiro (antigo Rexona-PR).

Na final, o Osasco fez 3 jogos a 0 contra o time carioca. A meio-de-rede Valeskinha foi eleita a melhor bloqueadora, e a oposto Mari, a melhor sacadora. No masculino, além de Nalbert, foram contemplados com prêmios individuais cinco jogadores do Minas.

O adeus de Fernanda – 2005/2006

O 11º título brasileiro, ao lado do marido, o técnico Bernardinho, e o prêmio de melhor levantadora da Superliga. A despedida de Fernanda Venturini da competição não poderia ter sido melhor. O Rio de Janeiro venceu o Osasco (SP) na final por 3 jogos a 2. No masculino, a estreante Cimed-SC, que se classificara para a Superliga ao conquistar o título da Liga Nacional, derrotou o Minas.

Além de Fernanda, o time carioca teve as melhores no ataque (Renatinha) e na recepção (Sassá). Do Osasco, Valeskinha foi destaque no bloqueio e Arlene na defesa. Entre os homens, a Cimed também precisou de cinco jogos para derrotar o Minas – o último deles no Mineirinho. Os jovens campeões Bruno Rezende, o filho de Bernardinho (melhor levantador) e Sidão (bloqueador) ganharam prêmios individuais, assim como dois jogadores da equipe mineira: o ponta Dentinho (ataque) e o líbero Serginho (recepção).

Os primeiros tetracampeões – 2006/2007

Uma temporada especial. Foram conhecidos os primeiros tetracampeões da história da Superliga. Primeiro, o Rio de Janeiro, no feminino. Em seguida, o Minas, no masculino.

No total, 15 times participaram da fase classificatória. Mais uma vez, Minas e Cimed chegaram à decisão. Os mineiros saíram na frente no play-off final e abriram 2 jogos a 0. Tudo parecia se encaminhar para o encerramento, mas os catarinenses venceram em casa e levaram a decisão para o quarto jogo. No ginásio Divino Braga, em Betim (MG), o Minas fez a alegria da torcida e venceu o último jogo da competição por 3 sets a 0.

As duas equipes dividiram os prêmios individuais: três para cada lado. Pelo Minas, o oposto Samuel foi eleito o melhor atacante; o meio-de-rede Jardel obteve o título de melhor sacador; e o líbero Serginho teve a melhor recepção. Na Cimed, Bruno Rezende ficou com o prêmio de melhor levantador; o meio-de-rede Eder, de melhor bloqueio; e o líbero Jeffe, melhor defesa.

No feminino, pelo terceiro ano consecutivo, frente a frente Rio de Janeiro e Osasco. Como na última temporada, o título ficou com a equipe carioca depois de uma série equilibrada e decidida apenas no quinto jogo e no quinto set, no ginásio do Caio Martins, em Niterói (RJ).

O time carioca dominou a cerimônia de premiação individual, com cinco prêmios: Sassá (saque), Fabi (defesa e recepção), Thaisa (bloqueio) e Dani Lins (levantamento). Paula Pequeno, do Osasco, foi a melhor atacante.

 

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