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 | 24/11/2007 16h18min

Permanência de Leandro Amaral no Vasco segue incerta

Kashima Antlers, do Japão, fez proposta pelo jogador na sexta-feira

A torcida do Vasco respirou aliviada no meio da semana quando o presidente Eurico Miranda anunciou a renovação de contrato do atacante Leandro Amaral, principal ídolo dos torcedores na atualidade. Afinal de contas, Fluminense e Botafogo estavam assediando o atleta. Porém o sonho pode virar pesadelo nos próximos dias, já que nesta sexta-feira Leandro recebeu uma proposta milionária do Kashima Antlers, do Japão, e ficou balançado.

Fontes ligadas ao atleta dão conta ainda de que Leandro Amaral não teria ficado satisfeito com o alarde feito pelo presidente vascaíno no dia da renovação. Uma cláusula contratual prevê que o clube carioca teria direito de prorrogar o vínculo do artilheiro sem o consentimento do mesmo.

As propostas de Botafogo e Fluminense teriam sido financeiramente melhores do que ele receberá no Vasco em 2008. Com isso a válvula de escape de Leandro Amaral seria o exterior, uma vez que uma boa proposta de fora do Brasil, pelo mesmo contrato, prevê a liberação automática do jogador, que foi contratado pelo Vasco quando não estava passando por um bom momento na carreira.

Dentro de campo o técnico Valdir Espinosa deu seqüência à preparação para a partida de quarta-feira, às 21h45min (de Brasília), contra o Corinthians, no Pacaembu, em São Paulo (SP), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O time carioca praticamente cumpre tabela, mas pode complicar a vida dos paulistas, que lutam desesperadamente contra o rebaixamento.

O time só deverá ser definido no treino de segunda-feira. Sem contar com Rubens Júnior, que foi dispensado pelo clube na tarde de sexta-feira, Valdir Espinosa deverá escolher entre Guilherme e o lateral-direito Eduardo para ocupar a ala esquerda na partida diante dos corintianos.

Já o atacante Romário, que vivia a expectativa de atuar diante do Timão, viajou para o exterior para resolver problemas particulares e não será escalado.

– Tenho ainda alguns dias para trabalhar e pensar na melhor formação para mandar a campo. Por isso não vejo motivo para me precipitar – disse Espinosa.

GAZETA PRESS
 

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