| 13/11/2007 07h35min
A atriz australiana Nicole Kidman chegou a temer por sua vida em 2005, quando foi perseguida na Austrália pelos fotógrafos Jamie Fawcett e Ben McDonald, declarou hoje o seu representante, John Manning. Manning prestou depoimento na Corte Suprema de Nova Gales do Sul, que julga a ação por difamação movida por Fawcett contra um jornal australiano.
Ele explicou que estava no carro da atriz no dia 23 de janeiro de 2005, no leste de Sydney. Os dois viram então que estavam sendo perseguidos por Fawcett e McDonald. Fawcett, acrescentou, dirigia de forma caótica durante o trajeto sobre a Ponte de Sydney e tentava tirar fotos. Chegou a ficar no meio da estrada e forçar o representante da atriz a ir para o acostamento.
— Ela gritava "isto tem que acabar" e queria chamar a polícia. Temia por sua vida e dizia que alguém acabaria morrendo — disse Manning.
Manning testemunhou a favor do jornal The Sun Herald, propriedade da empresa Fairfax, processado por
Fawcett, por causa de uma reportagem em
que aparece como o fotógrafo "mais odiado" de Sydney.
O júri popular do Tribunal Supremo já determinou em setembro que o artigo difamava o fotógrafo. Mas a audiência de hoje deverá determinar se a Fairfax deve pagar uma indenização a Fawcett.
Na próxima segunda-feira, Nicole Kidman deve comparecer ao tribunal. Em 2005, ela processou Fawcett e McDonald por suposta violência pessoal, argumentando que a constante presença dos dois em frente à sua residência atentava contra a sua liberdade de movimento.
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