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O técnico Tite tem até a próxima quinta, dia 19, para definir se permanece no comando do time do Grêmio. Ele é o preferido do futuro presidente do clube, Flávio Obino, mas para continuar terá de reduzir salário. Nessa quarta, o próprio treinador teria admitido essa possibilidade, dizendo que R$ 10 mil ou R$ 20 mil a menos não seriam o motivo de sua saída do Estádio Olímpico. Entretanto, a redução proposta pela nova diretoria é de 50% do salário. Tite (foto), que receberia cerca de R$ 100 mil de acordo com informações da Rádio Gaúcha, passaria a ter vencimentos mensais de R$ 50 mil.
É esta a condição para o técnico estar na casamata tricolor na Libertadores 2003. Obino expôs a situação financeira do clube e decretou que este é o valor máximo que o Grêmio pode pagar. Nessa quarta, ele esteve reunido durante três horas com a atual diretoria para receber os dois meses de salários atrasados. Se aceitar a proposta de cortar o salário pela metade, Tite ainda impõe sua condição: manter a base de jogadores para o ano que vem, principalmente para a competição continental.
Flávio Obino também apresenta sua chapa nesta sexta ao Conselho Deliberativo. Até quinta estavam confirmados Adalberto Preis, Duda Kroeff e Jaime de Marco, este o único com pasta definida, a de Finanças. Não haverá um titular específico para o departamento jurídico. Ricardo Vontobel recebeu convite para assumir o marketing, mas ainda não respondeu a Obino.
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