| 08/11/2007 18h54min
Graças à disparada histórica dos papéis da Petrobras, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou no azul, resistindo à forte queda do mercado acionário de Nova York. O Ibovespa, principal índice, encerrou o dia em alta de 0,1%, aos 63.562 pontos. Petrobras PN, a ação de maior peso (que conta com 63 papéis), avançou 14,16%, para R$ 80,20, sua maior valorização percentual desde 15 de janeiro de 1999 — quando houve ganho de 20,71%.
O volume negociado também impressionou: R$ 3,36 bilhões, contra R$ 1,05 bilhão da segunda colocada, Vale do Rio Doce PNA. Petrobras ON disparou 14,45%, para R$ 93,30. Afora essas ações, apenas outras três da carteira do Ibovespa terminaram o dia com elevação.
A Petrobras roubou a cena na Bovespa, depois da empresa anunciar a descoberta de óleo leve (28 graus API) na área Tupi, na Bacia de Santos. A estimativa, segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é de que as novas reservas representem cerca de 40% de tudo o que já foi
descoberto em petróleo
pela estatal até hoje no país. Dilma afirmou também que a descoberta transforma o Brasil em exportador de petróleo.
Do exterior, porém, veio uma influência negativa, que impediu uma alta maior do Ibovespa: o índice Dow Jones, o mais tradicional de Wall Street, recuava 0,46% às 18h24min (de Brasília), enquanto o Nasdaq despencava 2,09%. Os investidores norte-americanos reagiram às previsões ruins do presidente do banco central do país, Ben Bernanke, sobre a economia. Em discurso no Congresso dos Estados Unidos, ele alertou para uma desaceleração "notável" no PIB americano neste quarto trimestre, ao mesmo tempo em que afirmou que a depreciação do dólar poderá dar combustível para a inflação.
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