| 07/11/2007 15h59min
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse nesta quarta-feira que a estatal não prevê, no momento, investir na ampliação da capacidade de bombeamento do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Segundo ele, os investimentos que estão em negociação com os bolivianos terão como objetivo permitir que a Bolívia cumpra, no longo prazo, o compromisso de entregar os 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil. Esse total já é a capacidade máxima do gasoduto.
— Todo campo de gás e de petróleo declina. Para manter o nível da produção, você precisa investir para manter a potência do campo ou para descobrir novos campos. Assim, para manter o nível de 30 milhões de metros cúbicos por dia são necessários novos investimentos em novos campos e em novas tecnologias — afirmou Gabrielli, em entrevista após participar, no Palácio do Planalto, da abertura do Encontro Nacional do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, na qual comentou que a reunião de ontem
com
autoridades bolivianas, em La Paz, foi muito boa. — Analisamos a nova etapa do nosso relacionamento, que decorre da normalização das relações contratuais e da regulamentação dentro da Bolívia — relatou.
Ele confirmou que terá uma nova reunião com o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, entre os dias 26 e 30 deste mês. Gabrielli disse que o plano da Petrobras é o de alcançar, em 2012, uma produção própria de gás natural de 73 milhões de metros cúbicos diários de gás. A esse volume, disse, somam-se os 30 milhões de metros cúbicos vindos da Bolívia e os 31 milhões de metros cúbicos que são importados na forma de gás natural liqüefeito (GNL).
— Estamos criando condições para termos uma oferta de 134 milhões de metros cúbicos de gás em 2012 — completou.
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