| 06/11/2007 10h04min
Mesmo com dúvidas pairando no ar sobre a crise do crédito com hipotecas de segunda linha norte-americano (subprime) e seus impactos no setor bancário, o mercado financeiro internacional amanhece com desempenho positivo nesta terça-feira. O dólar à vista abriu em baixa de 0,40%, negociado a R$ 1,742 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). As bolsas européias exibem alta, trajetória que era replicada pelos índices futuros das bolsas de Nova York. Com esse fator externo — que é a única fonte de incertezas no mercado doméstico — mostrando melhora, a perspectiva é de que a cotação do dólar apresente uma trajetória de queda nas negociações.
Como avaliaram os especialistas ontem, os resultados ruins do Citigroup, que abalaram os negócios ao redor do mundo, foram absorvidos rapidamente e não provocam cismas maiores nos mercados. Desde o agravamento da crise do crédito imobiliário, os investidores e analistas esperam perdas dos grandes conglomerados financeiros. A
cada uma que é
anunciada há reação, principalmente quando é maior do que previsto, como ocorreu ontem com o Citigroup. Ainda assim, os prejuízos não são uma surpresa e já estão sendo computados há tempos. Por isso a reação negativa é pontual, embora o clima de fragilidade seja mais perene.
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