| 02/11/2007 13h30min
Verificado principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, o desabastecimento de gás natural assombra consumidores gaúchos. Empresas que convertiam quatro carros por dia para GNV viram a demanda cair pela metade. A direção da Petrobras afirmou na noite passada que o consumo deve ser desestimulado. A afirmação irrita os taxistas, que há dois anos foram estimulados a investir no equipamento. Segundo o diretor do sindicato da categoria em Porto Alegre, Luiz Nozari, o profissional que compra carro novo não faz mais a conversão.
O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis afirma que o preço médio na bomba está em R$ 1,64 o metro cúbico de gás natural veicular. O presidente em exercício acredita que a crise é passageira, como aconteceu outras vezes com o álcool. Para Adão Oliveira, haverá um estímulo da produção doméstica.
No Rio Grande do Sul, o fornecimento de gás natural é regular e ainda há margem no contrato para aumentar a importação da Bolívia. O limite deve ser
alcançado somente em dois
anos. Até agora, a Sulgás absorveu o aumento de 15% no preço feito pela Petrobras neste ano pois o dólar baixo compensa na importação. Para o presidente Arthur Lorentz, a redução do consumo no Estado é provocada por especulação.
No Rio Grande do Sul, 75% do gás natural é fornecido para indústrias.
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