Na última terça, Chiquinho vibrou com sua convocação para a seleção brasileira sub-20. A oportunidade de disputar o Sul-Americano da categoria não foi o único motivo para comemorar. No mesmo dia, o lateral-esquerdo, de apenas 19 anos, tirou um peso das costas. Exames médicos descartaram a possibilidade de ele sofrer uma doença cardíaca grave, o que por certo abreviaria sua ainda curta carreira.

Seria um duro golpe para o jogador e toda a torcida colorada, que ainda lamenta a perda de Mahicon Librelato no trágico acidente da semana passada. Logo após saber da morte do amigo, Chiquinho antecipou sua vinda ao Beira-Rio para submeter-se a exames de rotina. Nos testes preliminares, surgiu a possibilidade de que tivesse problemas de coração.

Os sintomas que despertaram a apreensão dos médicos surgiram durante o Brasileirão. Em algumas partidas, o lateral reclamou de dormências no corpo. Contra o Coritiba, ele não sentiu o lado direito e começou a se preocupar. No primeiro exame, realizado no último dia 29, a ressonância magnética mostrou uma mancha na cabeça do jogador. Entre segunda e terça-feira, Chiquinho passou por outra bateria de testes.

Na terça, os novos diagnósticos encheram Chiquinho de alívio. Segundo os médicos, há suspeita de que o jogador tenha sofrido um problema vascular (circulatório) sem maior gravidade. Segundo o diretor médico do clube, Renan Marsiaj Oliveira, o garoto tem plenas condições de continuar fazendo o que melhor sabe: jogar futebol.