Nesta sexta-feira começa um novo capítulo na história do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). Na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Guido Mantega e o governador Luiz Henrique assinam o termo aditivo que altera o contrato de federalização do Besc, permitindo sua incorporação pelo Banco do Brasil.

O contrato valerá por cinco anos, com a possibilidade de renovação por mais um ano. Este é o período de tempo no qual o Banco do Brasil se compromete a manter a marca e as 139 agências pioneiras do Besc.

O ato de hoje, marcado para começar às 10h, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, envolve, ainda, a antecipação de R$ 270 milhões dos títulos da federalização do Instituto de Previdência de Santa Catarina (Ipesc), R$ 250 milhões pela administração das contas-salário do funcionalismo estadual e o compromisso de que o BB assumirá, assim que encampar, definitivamente, o Besc, a prestação dos serviços bancários ao governo catarinense.

De acordo com o representante do Banco do Brasil, Guilherme André Frantz, neste primeiro momento não haverá demissões de servidores, embora não seja possível avaliar o futuro dos 3.210 funcionários do Besc como, por exemplo, se eles terão equiparação salarial e os benefícios dos trabalhadores do Banco do Brasil.