| 03/12/2002 01h44min
A eleição para renovação de metade do Conselho Deliberativo do Inter será disputada por cinco chapas. Ainda que envolva tantos movimentos, a tendência é de que a maior briga aconteça entre as chapas situacionista e oposicionista.
A menos de uma semana da eleição do dia 9 de dezembro, na próxima segunda-feira, o clube se debate em uma polêmica na semana decisiva. A denúncia encaminhada por setor da situação, segundo a qual a inscrição de 150 sócios foi irregular, chegou a levantar a hipótese do adiamento do pleito.
As cinco chapas que concorrem para a renovação de metade do quadro de conselheiros são os movimentos Inclusão e Pacificação, Inter Colorado, Inter Sempre, InterAção/Inter2000 e Força Rubra. As mais conhecidas são a chapa um, integrada pelos atuais dirigentes, e a chapa quatro, o único movimento de oposição, integrado por nomes da gestão Fernando Miranda.
A votação na segunda-feira será das 9h às 22h. Os associados com mensalidades em dia
em 31 de outubro estarão aptos a
votar. Os conselheiros serão eleitos para uma gestão de quatro anos.
Uma denúncia está dominando o debate eleitoral. Há quatro meses, o clube descobriu irregularidades na inscrição de 150 sócios. Eles estariam registrados como se fossem do Interior quando na verdade moram em Porto Alegre. A mensalidade paga no Interior é mais barata e por isso 63 sócios apareceram com um endereço de Livramento.
O ex-presidente Paulo Rogério Amoretty acusou ex-integrantes da oposição pelas irregularidades. Disse que a matrícula destes sócios teria sido patrocinada por conselheiros ligados à antiga gestão.
A situação chegou a cogitar o adiamento da eleição. Segundo o conselheiro Roberto Siegman, é necessário investigar o caso e apontar seus responsáveis.
- Isso é uma bandalheira - acusa Siegman, ligado à situação.
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