Pode não ser garantia de sucesso, mas as perspectivas de quem vence um das etapas do Billabong Pro Junior são as melhores. A seletiva sul-americana, que será realizada no Peru a partir desta sexta, é atalho para o WCT, a divisão de elite do surfe. Leva ao Mundial Sub-20, que garante ao campeão o ingresso direto nas etapas do WQS, a divisão de acesso.

Andy Irons conhece bem este caminho. Depois de ser o primeiro campeão júnior do planeta, em 1998, o havaiano já conquistou três títulos do WCT. O brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, também é um expert. A principal estrela do país no WCT esteve bem perto de conquistar o bicampeonato mundial júnior.

Depois de erguer a taça pela primeira vez em 2003, ele chegou à final da última edição, mas foi derrotado pelo sul-africano Jordy Smith – atual líder da divisão de acesso. Agora quem busca igualar o feito do australiano Joel Parkinson – bicampeão mundial júnior, em 1999 e 2001 – é o cearense Pablo Paulino, campeão em 2004.

O Brasil ainda conta com mais um título da categoria. O carioca Pedro Henrique venceu a edição de 2000, no Havaí. E a nova geração do surfe nacional na Praia de Punta Rocas é promessa de um excelente futuro rumo ao WCT. São 54 brasileiros na busca pelo título da primeira seletiva do Billabong Pro Junior.

Perspectivas

Dois destes brasileiros vão tentar classificação para disputar o Mundial pela terceira vez: Pablo Paulino e o paulista Thiago Camarão. Outro destaque é o carioca Eric de Souza, que há duas semanas venceu a etapa do WQS de São Francisco do Sul, no Norte do Estado.

Do time feminino, uma das favoritas ao título é a paraibana Diana Cristina, que venceu as duas últimas competições profissionais de que participou e é uma colecionadora de vitórias nas categorias de base do Circuito Brasileiro Amador.

Entre os representantes locais, destaque para o peruano Matias Mulanovich, campeão da edição do ano passado em Punta Rocas.