O norte-americano Kelly Slater escreveu mais um feito inédito na história do World Championship Tour (WCT), no último sábado, em Lower Trestles, na Califórnia (EUA). É que nesse dia, no quintal de casa, ele superou o recorde mais antigo do circuito mundial iniciado em 1976, o de 33 vitórias do tricampeão mundial, Tom Curren (EUA).

Com o 34º troféu conquistado na final contra o havaiano Pancho Sullivan no Boost Mobile Pro, o octacampeão do mundo assumiu a segunda posição no ranking e chega na fase européia brigando, de fato, pela liderança com o australiano Mick Fanning. Serão duas provas na Europa, França e Espanha,  uma no Brasil – Hang Loose Santa Catarina WCT Brasil, em Imbituba e a última em Banzai Pipeline, no Havaí.

Ele igualou as 33 vitórias nas duas etapas que abriram o WCT do ano passado, na Austrália, e ainda chegou em três finais para conquistar seu oitavo título mundial, porém, sem conseguir ultrapassar a marca de Curren. A primeira derrota foi sofrida no mesmo Boost Mobile Pro de Trestles, na decisão contra o australiano Bede Durbidge.

Na segunda chance, já comemorava a conquista antecipada do octacampeonato contra o californiano Bobby Martinez, na Espanha. E, na grande final, no Havaí, Andy Irons manteve a coroa do Pipe Masters. Desta vez, contra o amigo californiano Taylor Knox, que tirou a única nota 10 do campeonato, Slater não desperdiçou a oportunidade. O catarinense Neco Padaratz e o gaúcho Rodrigo Dornelles foram os melhores brasileiros na etapa – terminaram em nono lugar.