| 27/11/2002 02h16min
O ex-presidente do Grêmio, Flávio Obino, encontra resistência de familiares em seu projeto de candidatar-se a comandar o clube no ano do Centenário.
Flávio Obino é apoiado por conselheiros oposicionistas, que o definem como um nome capaz de promover a integração do clube.
O atual presidente, José Alberto Guerreiro, reiterou ontem que não falará em eleições antes do encerramento do Campeonato Brasileiro.
- Somos contra a candidatura. Ele já se doou demais ao clube, já cumpriu o seu papel. Nas prévias da família, ele não passa - brincou Flávio Obino Filho, falando sobre um possível novo mandato do pai, que presidiu o Grêmio entre 1969 e 1971.
Obino Filho ressalta, no entanto, que %26quot;a decisão é do pai%26quot;.
Uma fonte ligada à oposição afirmou que a dívida de curto prazo do clube, estimada em R$ 50 milhões, seria um dos empecilhos à candidatura de Obino.
Os valores não foram
confirmados ontem pelo diretor de finanças do Grêmio, Airton Ruschel.
Embora admita as dificuldades financeiras do Grêmio, cuja origem é a redução em 46% da verba paga pela Rede Globo pelos direitos de transmissão dos jogos no Campeonato Brasileiro, Ruschel assegura que os salários dos jogadores e funcionários estão em dia.
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