| 28/08/2007 13h39min
Mesmo na derrota por 3 a 1 para o Paraná, no último final de semana, que marcou o nono jogo sem vitória do Juventude no Brasileirão 2007, um jogador destacou-se positivamente no time de Beto Almeida. Ora despejando carrinhos na meia-cancha ora se eventurando ao ataque - em duas investidas de cabeça - o volante uruguaio Vanzini deu provas de que, ao menos no seu caso, a direção do Juventude acertou na contratação.
Nesta quarta-feira, a Papada vai ver de perto pela primeira vez o jogador que, desde já, se transfigura num exemplo de raça para os companheiros dentro de campo.
– Eu não estou aqui só jogando bola. Para mim não existe nenhuma pressão maior do que a minha, porque eu não aceito perder nunca. O time está mentalizado que deve ganhar três ou quatro jogos seguidos para sair dessa situação. Agora é materializar – falou em tom de convocação ao jornal Pioneiro.
O uruguaio diz que, apesar de difícil, a manutenção do Alviverde na Série A é possível devido à qualidade do elenco.
– Temos gente de qualidade aqui e apoio da torcida para fazer isso. Só que tem que ter garra, tem que ter raça. Aí dá pra fazer – afirma convicto.
O volente Vanzini fez história no Nacional, de Montevidéu, em 1998, quando o clube foi atropelado durante seis anos consecutivos pelo rival Peñarol. Deixou o clube uruguaio em julho passado sob a alcunha de "Capitão das Mil Batalhas" e seis títulos nacionais no armário. Sobre as nuvens turvas da segunda divisão rondando o horizonete do Juventude, Vanzini dispara:
– Eu gosto disso. Pra mim, futebol é assim. Temos que tratar de aplicar isso a nosso favor. A torcida tem que nos ajudar a fazer esse estádio aqui tão difícil para quem vem de fora como os outros estádios são para nós quando vamos lá.
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