| 16/08/2007 19h43min
A TAM afirmou hoje que seu plano de frota é flexível o suficiente para que ela reduza o número de aviões a receber no ano que vem entre sete e nove aeronaves. Esses aviões seriam, caso a empresa queira, entregues em um momento posterior, permitindo a ela se adequar melhor à demanda real em 2008. Segundo o vice-presidente financeiro da TAM, Líbano Barroso, essa mudança de planos não teria nenhum custo para a empresa.
– Temos flexibilidade para postergar as entregas de aviões no ano que vem para outro momento no tempo – disse ele.
O executivo, porém, afirma que apenas o plano de frota para o mercado doméstico poderia ser alterado, dependendo do impacto das medidas no setor aéreo brasileiro, que ainda devem ser detalhadas pelos órgãos reguladores. As entregas de aviões para operações de longo curso e uso em rotas internacionais não deve ser alterado.
Pelo momento, porém, a TAM mantém o seu plano de frota.
– Vamos manter o plano, por enquanto, porque não há definição sobre as medidas para o setor e ainda não podemos avaliar seu impacto em nossa operação – disse Barroso.
A expectativa atual da companhia é receber, em 2008, 16 aviões da família A319/320, para uso em rotas domésticas e dentro da América do Sul, além de um A330 e quatro Boeing 777-300ER, essas cinco para utilização em rotas internacionais de longa distância. No ano, também serão devolvidos três MD-11, hoje utilizados em lugar dos 777s, e os seis últimos Fokker 100 da companhia.
O prazo, de 90 dias, dado pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) para a regulamentação das mudanças pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se encerra em setembro. Entre as medidas que devem ser explicadas pela Anac estão a redefinição da malha aérea para desafogar o aeroporto de Congonhas e limites para utilização dos aeroportos da terminal São Paulo, que incluem Congonhas, Guarulhos e Viracopos.
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