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 | 16/08/2007 00h05min

Cancelado o alerta de tsunami pós terremoto no Peru

Instituto Geofísico da Colômbia considera fenômeno muito improvável

O Centro de Alertas de Tsunami do Havaí cancelou o alerta de tsunami emitido depois do terremoto que ocorreu nesta quarta no Peru. O centro havia alertado as costas do Peru, Chile. Equador, Colômbia, Colômbia, Costa Rica e Panamá e um aviso para o resto da América Central e México.

O centro havia dito que o terremoto gerou um tsunami de magnitude desconhecida.

O Instituto Geofísico de Quito também considera muito improvável um tsunami no litoral oeste da América do Sul.

– O terremoto aconteceu há quase duas horas e não há confirmação de nenhuma bóia de medições de algo viajando através do Pacífico, e portanto eu acho que o fenômeno não gerou nenhum tsunami – disse à agência Efe o diretor do órgão, Hugo Yépez, às 20h30min (22h30 de Brasília).

Yépez no entanto, ressaltou que o terremoto é capaz de gerar um tsunami, pois ficou próximo da magnitude 8, foi pouco profundo, a 15 ou 20 quilômetros, e fora do litoral.

– Normalmente quando acontecem terremotos assim há alertas de tsunami. Depois, vamos confirmando ou descartando a hipótese em função das medições nas bóias instaladas ao longo de todo o Pacífico.

Para ele, o fenômeno é muito improvável, pois as primeiras bóias a receber um sinal teriam sido as que estão no litoral diretamente em frente ao terremoto, e isso deveria ter ocorrido nos primeiros 15 ou 20 minutos.

Também no Equador, o Instituto Oceanográfico da Armada (Inocar) informou às autoridades de localidades litorâneas e às capitanias dos portos para manter o estado de alerta e observar o comportamento do mar. No litoral sudoeste do país, segundo fontes locais, foi possível sentir o tremor, mas não houve vítimas nem danos.

No porto de Atacames, uma região turística do litoral equatoriano, onde não se sentiu o terremoto, a situação duas horas depois era absolutamente normal, segundo disseram à Efe por telefone moradores da área. Só algumas pessoas, que souberam do alarme de tsunami pelos meios de comunicação, se aproximaram da Reserva Naval para pedir informação.

AGÊNCIA AP E AGÊNCIA EFE
 

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