| 27/07/2007 23h54min
Alguns torcedores que foram assistir nesta sexta ao jogo entre Brasil e Venezuela, pela semifinal do torneio de vôlei masculino dos Jogos Pan-Americanos, tiveram dor de cabeça. Afinal, o Ginásio do Maracanãzinho recebeu um número maior de pessoas do que a capacidade reservada para o jogo.
Com isso, várias pessoas foram deslocados para uma área destinada, inicialmente, para dirigentes e convidados do Pan. No entanto, o local não dava acesso às lanchonetes e banheiros, o que causava ainda mais transtorno. Houve até discussões acaloradas de torcedores com voluntários da competição.
– Eu cheguei às 19h e paguei o ingresso mais caro para nos colocarem atrás da pilastra, na última fileira, no lugar mais alto. Fomos atrás dos nossos direitos, reclamamos, mas só conseguimos sentar no aquecimento dos atletas. Justificaram que houve um problema de impressão dos ingressos – explicou Fábio Henrique, de 24 anos.
Rinalva Alves, de 55 anos, se mostrou indignada com o problema vivido no Maracanãzinho e o tratamento recebido.
– Eu, com a minha idade, ter que ficar subindo e descendo escada e ainda assistir atrás da pilastra? Assim não dá – reclamou a torcedora.
Segundo um voluntário que preferiu não se identificar, a provável causa da superlotação foi a clonagem de ingressos da partida. Nos jogos da seleção feminina, semana passada, também aconteceram problemas com entradas. A polícia chegou a usar a força contra torcedores.
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