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Daniel Carvalho se acha perseguido pelos treinadores

Jogador esperava ter recebido mais oportunidades durante o ano

O meia Daniel Carvalho (foto), 19 anos, quer esquecer a temporada 2002. Nesta segunda, dia 18, o jogador concedeu entrevista reclamando do fato de não ter recebido muitas oportunidades dos treinadores que passaram pelo Inter desde o início do ano – Ivo Wortmann, Guto Ferreira e Celso Roth –, chegando a falar em perseguição.

– Entrava treinador e saia treinador e eu nunca entrava no time. Não sei se os caras me perseguiam, mas tive uma oportunidade na última partida e acho que provei ter condições de defender o Inter – declarou.

O jovem, oriundo das categorias de base do clube, estreou na equipe titular em 2001 como uma das grandes promessas do clube. Habilidoso, chegou a ser titular durante o Brasileirão deste ano, mas perdeu a posição para Mahicon Librelato depois de uma seqüência de más atuações.

Neste domingo, no entanto, Daniel recebeu um voto de confiança do técnico Cláudio Duarte e iniciou o jogo decisivo contra o Paysandu, em Belém, que valia a permanência do Inter na Série A do Campeonato Brasileiro. Jogou bem, mas acabou substituído no segundo tempo.

O jogador reconheceu que precisa corrigir alguns defeitos, como a marcação, mas justificou que era algo que aprenderia com o tempo. Além disso, Daniel disse ter o rendimento físico afetado por respirar pela boca durante as partidas, o que pretende corrigir durante as férias.

Paulo Franken, Arquivo / ZH


Foto:  Paulo Franken, Arquivo  /  ZH


 

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