A organização do evento até tentou, mas a condição do mar – que já não era boa, com as maiores séries não passando de um metro –, ficou impraticável na maré cheia. Com isso, a etapa da África do Sul do WCT voltou a ser paralisada neste domingo, quando restavam apenas duas baterias, justamente as dos brasileiros Adriano de Souza e Rodrigo Dornelles, que foram transferidas para segunda.

Apesar da inconstância do mar, boas ondas entraram em algumas baterias e o octacampeão mundial Kelly Slater deu um show na vitória sobre o australiano Luke Munro. Em suas duas melhores apresentações, arrancou notas 9,00 e 8,00 para registrar o maior placar do domingo no penúltimo confronto do dia.

Antes do espetáculo do melhor surfista do mundo em todos os tempos, o pernambucano Bernardo Pigmeu foi eliminado na única participação verde-amarela do domingo em Jeffrey’s Bay. Ele não teve qualquer chance de reação contra o australiano Dean Morrison, que avançou para as oitavas-de-final com 15,34 a 11,84 pontos.

Pigmeu terminou empatado em 17º lugar no Billabong Pro Jeffreys Bay com o catarinense Neco Padaratz, que já havia sido eliminado pelo também australiano Taj Burrow na última sexta-feira. Ambos receberam US$ 4,8 mil de premiação e marcaram 410 pontos no ranking mundial do WCT.

Agora, as esperanças do Brasil continuar vivo na etapa sul-africana ficam para o gaúcho Rodrigo Dornelles e o paulista Adriano de Souza, que vão disputar as duas últimas baterias da terceira fase no próximo dia de competição. Dornelles pega o australiano Bede Durbidge, enquanto Mineirinho duela contra o havaiano Bruce Irons.